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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Consórcio identifica 211 demandas de obras viárias no ABC


Diagnóstico foi apresentado durante assembleia de prefeitos e servirá para fundamentar Plano de Mobilidade Regional.
Levantamento realizado pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC em conjunto com a Oficina Consultores Associados identificou 211 demandas de obras envolvendo o sistema viário do ABC, que deverão passar por análise de prioridades pelos municípios. O dado foi apresentado nesta segunda-feira (05/10) em assembleia de prefeitos realizada no consórcio.

O Plano de Mobilidade Regional nesta fase visa formular uma pauta de prioridades de obras. “Algumas obras são de caráter local e outras são muito grandes e regionais. "Estamos identificando as obras e cruzando com uma hierarquia do sistema viário para organizar a região como um todo”, explica Marcos Bicalho arquiteto da Oficina Consultores Associados, empresa contratada pelo consórcio.

O arquiteto afirma que outro levantamento importante é relativo ao transporte coletivo na região. "Estamos estudando como as redes municipais se organizam com as metropolitanas e identificando os serviços de alta capacidade previstos para a região, como monotrilho, metros e trens”, afirma Bicalho ao garantir que o esquema reorganizará o transporte coletivo na região.

Integração
Segundo o arquiteto, a integração tarifária é uma meta a ser perseguida para alcançar um transporte coletivo de qualidade. “A integração tem impactos econômicos e de organização que não são rápidos de serem colocados em prática, mas o plano está identificando as demandas”, garante Bicalho.

O especialista explica que a integração é complicada de ser colocada em prática porque provoca redução do dinheiro do caixa do sistema, afinal os passageiros pagam menos, o que deve ser compensado. “Em geral, ações de planejamento, que otimizam a rede e coordenam melhor os ônibus proporciona uma operação mais barata para compensar a perda de receita. O problema grande da integração é como você divide o recurso que sempre é escasso”, aponta.

O projeto está na fase de diagnostico, mas prevê a apresentação de soluções. O financiamento é de R$ 800 mil provenientes do Estado e R$ 200 mil do Consórcio para a realização do plano que deve durar mais dois ou três meses.

A primeira apresentação do Plano de Mobilidade Regional – Grande ABC aconteceu em junho, para diferentes setores da sociedade civil, empresários do setor produtivo e representantes dos trabalhadores, durante reunião do Conselho Consultivo do Consórcio. Os dados serão detalhados na próxima segunda-feira, dia 12, a partir das 18h, no auditório do Consórcio, que fica na avenida Ramiro Colleoni, 5, Centro de Santo André, durante Audiência Pública da primeira fase do Plano, a Etapa Diagnóstico.

Fonte: Repórter Diário