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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Acidentes de motos como grande desafio do trânsito

Por Redação, com Rede Brasil Atual - de Brasília O presidente da frente, o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), autor da Lei Seca que prevê punições mais rigorosas para quem dirige sob efeito de bebida alcoólica Campanhas por mais segurança no trânsito saem das ruas para a internet. Com a meta de diminuir o número de vítimas, principalmente de motociclistas, um portal com informações sobre leis, pesquisas e indicadores foi lançado pela Frente Parlamentar do Trânsito Seguro, da Câmara dos Deputados. O presidente da frente, o deputado federal Hugo Leal (PSC-RJ), autor da Lei Seca que prevê punições mais rigorosas para quem dirige sob efeito de bebida alcoólica, disse que os acidentes com carros estão diminuindo no país, mas os que envolvem motociclistas estão aumentando, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. - O desafio hoje chama-se motocicleta - disse Leal – A motocicleta, mais que o álcool e a direção, se tornou um grande fornecedor, no sentido negativo, de sequelados, lesionados e mortos no trânsito. Na mesma progressão das vendas, cresce o número de vítimas – ressaltou. Com o novo portal, o deputado espera receber mais contribuições para projetos de lei a fim de obrigar o uso de equipamentos para motociclistas e aumentar a fiscalização. “Em algumas regiões, dos grandes centros a pequenas cidades, o motociclista usa um chinelo, uma bermuda, uma camiseta regata e, quando muito, um boné”, declarou, ao lembrar da obrigatoriedade do capacete. O novo portal também publicará notícias e informações que possam ser distribuídas pelas redes sociais. “A frente parlamentar não tem como estar em todos os lugares. Mas a internet tem uma capilaridade que ajudará a formatar nossas ações com a sociedade”, disse Leal. Levantamento mostra que acidentes com motos foram os maiores causadores de mortes no trânsito em 2010 Por Agência Brasil Gilberto Costa Repórter da Agência Brasil Brasília – O Mapa da Violência no Brasil, levantamento elaborado pelo sociólogo Júlio Jacobo, do Instituto Sangari, constatou que em cada três acidentes de trânsito com mortes registrados pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), em 2010, um envolve motociclistas. Para Jacobo, a tendência é de o número de mortes envolvendo motociclistas continuar crescendo, e de forma acelerada, tendo em vista a facilidade (crédito) para comprar uma moto e a necessidade urbana. “Não estou negando que é uma necessidade imperiosa e funciona em geral”, disse ao lembrar que antes do barateamento e da facilitação do crédito, as motos eram sonho de consumo das classes alta e média alta. “Era um luxo, tinha aquela coisa de guiar para sentir o vento no rosto”, disse. O autor do levantamento destacou que a fiscalização dos órgãos de segurança é mais efetiva em relação aos veículos de quatro rodas. “Muitos pardais não fazem a imagem das placas das motos. Começam, agora, a usar um tipo de pardal pistola, mais adequada para captar o movimento desse tipo de veículo”. Durante a última década, o número de automóveis em circulação mais que dobrou (118%), mas as mortes em acidentes envolvendo os ocupantes de automóveis cresceram 72%. De acordo com a análise de dados, o risco de morte em automóvel caiu 46 pontos porcentuais no período. Jacobo sugere que o Estado atue para melhorar a estrutura viária, implantem medidas que garantam mais segurança, insista em campanhas de mudança de comportamento e melhore o atendimento de pronto-socorro. Segundo ele, o governo federal e os governos estaduais deveriam trabalhar de forma mais articulada. “A vida não é federal, nem estadual e nem municipal”, ressaltou. Instituto Sangari, por meio do estudo Mapa da Violência, mostra ainda que de 1998 a 2008 as mortes em acidentes envolvendo motos passaram de 1.047 para 8.939. O levantamento foi feito com base em certidões de óbito de todo o país. O sociólogo aponta que a vulnerabilidade dos motociclistas é de tal nível que sua letalidade em acidentes chega a ser 14 vezes maior que a dos ocupantes de automóvel.

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