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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

terça-feira, 29 de maio de 2012

A cada 10 pacientes internados na UTI, 4 são motociclistas

Foto: Gazeta de Joinville “As chances de uma pessoa morrer guiando uma moto são 20 vezes maiores que em um carro. Sem capacete, esse número aumentaria em 60 vezes”, informou o diretor de comunicação da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), Dirceu Rodrigues, em audiência pública realizada nesta terça-feira (29) no Senado Federal, que debateu os altos índices de acidentes com motocicletas no país. Segundo Rodrigues, 71% dos acidentes com motocicletas geram vítimas, enquanto nos casos com veículos automotores apenas 7% tem vítimas. A cada 10 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), 6 são vítimas de acidentes de trânsito, 4 delas são motociclistas. O trânsito foi responsável por 40 mil mortes em 2010. Índice 6.756% maior que o número de vítimas da dengue (592 mortes). De acordo com ele, o Ministério da Saúde investiu mais na prevenção da dengue do que em acidentes de trânsito. Essas vítimas do trânsito pertencem ao sexo masculino (75%), são de classe C e D (85%), jovens, casados, com um filho, e até dois anos de habilitação. O diretor executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), José Eduardo Gonçalves, disse que 40% deles aderiram a moto por acharem o transporte público ineficiente. Saturação Foto: Epitácio Pessoa/AE Dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) revelam que em 1998, as motocicletas representavam 10% dos veículos no trânsito brasileiro. Em 2011, elas alcançaram 26%. Mesmo com o aumento, o diretor da Abraciclo não acredita que exista saturação de motos no país. “Em alguns países asiáticos a relação de habitantes por motos é de 3 a 5. No Brasil são 10 habitantes por moto. E essa frota vai aumentar, essa é a realidade.” Para o presidente do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas do Estado de São Paulo –(Sindimoto/SP), Gilberto Almeida dos Santos, as motofaixas e os corredores exclusivos seriam uma maneira de desafogar o trânsito nas capitais e reduzir os acidentes. No estado de São Paulo, as avenidas Sumaré (em 2006) e Vergueiro (em 2010) já possuem uma faixa exclusiva para motos. A segurança veicular foi uma das alternativas propostas também. A padronização dos condutores e motocicletas, com capacetes e coletes de segurança reduziriam em até 20% os acidentes, pois permitem que os motociclistas sejam identificados a 300 metros de distância. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Motocicletas do Rio Grande do Sul (Sindimoto/RS), Valter Ferreira da Silva, é preciso investir em fiscalização e programas de educação para o recém-habilitado. Agência T1, Por Bruna Yunes

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