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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Governo Alckmin não aplica multa à concessionária da Linha 4 - Amarela



Imprensa PT ALESP


Reunião da Comissão de Transportes que ouviu o presidente da Via 4

Os problemas e paralisação da Linha Amarela 4 do Metrô, ocorridos em 3 de outubro do ano passado, foram pauta da reunião da Comissão de Transportes e Comunicações da Assembleia Legislativa, nesta quarta-feira (29/2), quando coincidentemente ocorreu outra falha elétrica que afetou circulação em todas as estações da linha no período da manhã.

Segundo a concessionária Via Quatro, o problema ocorreu às 8h18 e às 9h foi solucionado, mas segundo relatos de internautas e passageiros publicados na imprensa online, os usuários do Metrô ficaram por cerca de 10 minutos nos vagões parados e sem ventilação até que romperam os lacres das portes de emergências e saíram nos trens. Houve um princípio de tumulto e a estação foi fechada.

Na Assembleia, os deputados integrantes da Comissão ouviram o presidente da Via Quatro, concessionária responsável pela operação e administração da Linha 4 - Amarela, Luiz Valença, como previsto em requerimento aprovado anteriormente.

Segundo Valença, na madrugada de 3 de outubro foi constatado problemas técnicos no sistema e, então, em comum acordo com o diretor técnico operacional da Linha 4 - Amarela, eles decidiram paralisar as linhas que operam da estação da Luz à Av. Paulista.

Os deputados lembraram, ao presidente da Via Quatro, que o governador Geraldo Alckmin e secretário de Transportes Metropolitano Jurandi Fernandes se pronunciaram contra a decisão da paralisação da Linha 4 - Amarela.

Indagado pelos deputados petistas Antonio Mentor e Gerson Bittencourt se a concessionária tem autonomia para tomar a decisão de não operar a linha, se há alguma previsão contratual neste sentido, Valença foi evasivo e disse apenas que não se recordava com exatidão das cláusulas contratuais. Ele afirmou, também, que diante do problema e para não correr riscos optou por não operar e colocou à disposição da população ônibus da Sptrans.

Questionado se a concessionária havia sofrido alguma multa ou penalidade pela não operação das linhas e não prestação de serviços à população, Luiz Valença respondeu que não e argumentou que o Estado ainda não havia concluído a sindicância para apurar as causas do problema.

A base governista arregimentada para blindar e poupar a direção da Linha 4 - Amarela e do Metrô, logo após as colocações do presidente da Via Quatro, se manifestou contra a arguição do diretor de operações do Metrô, Mário Fiorati Filho, e o representante do presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Altino de Melo Prazeres.

Ainda durante a reunião, os governistas fizeram críticas ao governo federal em resposta às cobranças do PT quanto a diminuta extensão do Metrô de São Paulo, com 74,3 Km - que em comparação ao metrô do México, que teve início no mesmo período e tem 200 Km.

Em seguida, o deputado Antonio Mentor informou aos deputados que nos últimos 9 anos o governo federal alavancou cerca de R$ 14 bilhões, como avalista para empréstimo junto a bancos internacionais e ao BNDES. “O governo federal irá repassar dos recursos do Orçamento Geral da União R$ 400 milhões para construir a LInha 18 do Metrô de São Paulo, ligando São Bernardo do Campo a Estaçaõ Tamanduateí em São Paulo,” destacou o parlamentar petista.

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