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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cresce o fluxo de veículos em rodovias do interior de São Paulo


Rodovias concedidas à iniciativa privada no interior de São Paulo receberam 2,42 milhões de veículos a mais nos dez primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período de 2010.

É o que mostram dados obtidos pela Folha relativos a quatro concessionárias que administram 1.151,1 quilômetros de estradas nas regiões de Ribeirão Preto, Franca, São Carlos e Araraquara.

Com o crescimento, as rodovias –entre elas trechos de Anhanguera e Washington Luís– receberam 55,31 milhões de veículos, ante os 52,89 milhões recebidos entre janeiro e outubro de 2010, alta de 4,58% no fluxo.

A Anhanguera é responsável por mais de 50% do fluxo da Autovias, concessionária que administra 316 quilômetros de estradas e, sozinha, viu 19,1 milhões de veículos passarem por seus pedágios.

Apesar do crescimento, projeções feitas pelas empresas, algumas com capital estrangeiro, apontam desaceleração desse quadro.

projeção mais otimista é de que o fluxo de veículos crescerá 3,85% em 2012 -há quem fale em 2,95%.

A Autovias e a Vianorte, as duas com maior fluxo entre as quatro ouvidas, dizem que o aumento do tráfego reflete o crescimento da frota em todo país, que teve elevação de 6,4% no ano.

Segundo as duas concessionárias, as projeções menores são baseadas na tendências de evolução da frota e desempenho da economia.

Para o consultor da área de transportes José Felex, o maior número de veículos nas rodovias tem impacto diferente do causado nas cidades, onde o congestionamento se torna um problema.

Nas estradas, o fluxo é contínuo e, exatamente por isso, a relação entre os veículos é mais perigosa. “Isso provoca uma tensão maior entre os condutores”, disse Felex.

Coca Ferraz, professor da área de transportes da USP (Universidade de São Paulo), afirmou que as dificuldades são sentidas principalmente em subidas. “É comum um caminhão ultrapassar outro e segurar o fluxo.”

Diogo Shiraiwa/Editoria de Arte/Folhapress

Fonte: Folha de S. Paulo, Por Marcelo Toledo e Araripe Castilho

Foto: Edson Silva/Folhapress




COMENTÁRIO  E & P

Mais um fator para o governo do Estado fazer o reequilíbrio econômico-financeiro em em benefício dos usuários paulistas que pagam uma das tarifas de pedágio mais caras do mundo. O negócio de pedágio em São Paulo é um dos mais lucrativos do país, isso porque toda a modelagem do negócio foi feita  feita em prol da empresa privada e em prejuízo de todos os paulistas e brasileiros que pagam pedágio nos produtos que consomem, visto que 93% do que é transportado no Estado é por rodovias. Os mais pobres também pagam pedágio quando viajam de ônibus, inclusive intermunicipal. O pedágio paulista tira dos mais pobres e dá aos mais ricos, que são as concessionárias. É um Robin Hood às avessas. 

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