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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Fialho apoia retomada da hidrovia do São Francisco, em audiência pública na Câmara dos Deputados



O diretor-geral da ANTAQ, Fernando Fialho, participou ontem (20) de audiência pública para discutir a viabilização da hidrovia do Rio São Francisco, na Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara dos Deputados.

Em seu pronunciamento, Fialho destacou que a retomada da hidrovia é fundamental para promover o desenvolvimento econômico da região, com geração de empregos e renda para a população local.

O diretor-geral da ANTAQ observou que a hidrovia é o meio de transporte mais eficiente para atingir o desenvolvimento sustentável, porque concilia um custo menor de frete, garantindo mais dinheiro no bolso do produtor, com preservação ambiental.

Segundo Fialho, o modal hidroviário é o que emite menos CO2 entre os modais de transportes no país, com apenas 2% do total; já o modal rodoviário emite 90%.

Além disso, “a navegabilidade dos rios requer a preservação das nascentes e das matas ciliares”, observou.

Fialho lembrou ainda que a Europa está investindo bilhões de euros na integração de bacias, buscando retirar os caminhões das estradas e reduzir a emissão de CO2 .

“A hidrovia é um grande aliado do meio ambiente”, disse, acrescentando que a troca de caminhões por barcaças no transporte de carga, nas regiões produtoras do país, pode reduzir as emissões de gases tóxicos em até 68%.

Além do diretor-geral da ANTAQ, participaram do debate o diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Adão Magnus Marcondes Proença, o presidente interino da CODEVASF, Clementino Coelho, o engenheiro naval Joaquim Carlos Riva, e o representante do IBAMA, Eugênio Pio Costa.

Segundo o deputado Oziel Oliveira (PDT/BA), autor do requerimento da audiência pública, atualmente, o escoamento da produção de grãos do oeste da Bahia, como soja, café, milho, arroz e feijão, e do algodão (pluma e caroço), é quase todo feito por rodovia. “Daí a importância de revitalizarmos o rio e retomarmos sua navegabilidade”, salientou.

O presidente interino da CODEVASF, Clementino Coelho, por sua vez, afirmou que, quando a hidrovia do São Francisco estiver organizada operacionalmente, os impactos que ela propiciará serão muito mais efetivos que o próprio projeto de transposição do rio, porque proporcionará a circulação de riquezas na região.

Segundo Coelho, a região Nordeste é a que apresenta maior produtividade do mundo para a soja, o milho e o algodão. “Só falta viabilizar o modal mais competitivo, que é a hidrovia”, frisou.

“Hoje, prosseguiu, o milho argentino chega na região mais barato do que o que é produzido lá, porque vai de frete oceânico. Quando retomarmos a hidrovia isso vai mudar”, destacou.

Fonte: Antaq

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