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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Após 12 anos, cobrança eletrônica de pedágios terá concorrência em SP


Por Fábio Pupo
Valor

SÃO PAULO - Depois de 12 anos operando sozinho os meios eletrônicos de pagamento em pedágios no Estado de São Paulo, a Serviços e Tecnologia de Pagamentos (STP) – dona dos sistemas de captura eletrônica de pagamento Sem Parar e Via Fácil – enfrentará a partir de agora um concorrente. A Secretaria de Logística e Transportes de São Paulo autorizou hoje a empresa DBTrans, com atuação no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, a iniciar operação no sistema de cobrança eletrônica nas rodovias sob concessão em todo o Estado.

O objetivo é que o início de operação da nova empresa em São Paulo seja efetivado até o final do ano. Até lá, segundo a Artesp, será realizada negociação com as concessionárias paulistas para adequação das praças atuais de pedágio para a nova operadora. Mas a tarefa para quebrar o monopólio pode enfrentar resistência das concessionárias – como CCR, OHL Brasil e EcoRodovias, que são acionistas do STP. A sociedade é composta por CCR (38,25%), CCBR Catel (35%), Ecorodovias (12.75%), GSMP (9,32%) e OHL Brasil (4,68%).

A DBTrans se compromete a entrar no mercado paulista de pagamento de pedágio eletrônico cobrando uma mensalidade de R$ 6 de cada usuário. Atualmente, é cobrada mensalidade de R$ 11,90. Também vai lançar o modelo pré-pago de pagamento eletrônico, onde o motorista carrega seu tag (aparelho interno no veículo) com um determinado valor e passa pelas praças de pedágio normalmente. Nessa modalidade, o usuário ficará livre da cobrança de mensalidade.

Para os caminhoneiros, a nova operadora vai introduzir no mercado paulista o vale pedágio no formato eletrônico, com cobrança através de tag. Hoje há apenas o vale pedágio no formato de papel e por cartão.

(Fábio Pupo
Valor)
 
Comentário Setorial
 
O cidadão em São Paulo paga o pedágio mais caro do Brasil e um dos mais caros do mundo e ainda paga mensalidade no Sem Parar. Nos pedágios do resto do mundo o cidadão quando usa algum modo eletrônico tem desconto, como o Sun Pass na Flórida. Isso porque a concessionária elimina vários postos de trabalho, à medida que os carros vão usando sistemas eletrônicos. Cada cabine tem pelo menos quatro funcionários, três em período de 8 horas e um descansando. Dessa forma não deveria ser cobrado mensalidade do usuário e ainda a empresa deveria repassar o aumento da produtividade para os cidadãos. Mas fica tudo com ela. É por isso que o setor é um dos mais rentáveis, principalmente as concessões paulistas que cobram um preço extorsivo!   

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