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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Do silo até o exterior: conheça a rota da soja que vem do Norte do país





Uma carga de soja pode demorar quase um mês para chegar ao destino.

O Porto de Santarém, no Pará, tem sido boa alternativa de rota.

Do Globo Rural


O Brasil é um dos principais exportadores de soja do mundo. Quase tudo o que é vendido para fora sai pelos Portos de Santos, em São Paulo, e de Paranaguá, no Paraná. Já a produção do Norte do país encontrou uma boa alternativa de saída.

O Porto de Santarém, no Pará, passa pela época de maior movimento. Mas para chegar até lá, os grãos percorrem um longo caminho.

A primeira parte da viagem, feita por rodovias, sai de Campo Novo do Parecis, passa por Vilhena, em Rondônia, e termina em Porto Velho. Da capital, a carga segue pelo Rio Madeira e depois pelo Rio Amazonas até os Portos de Itacoatiara, no Amazonas, e Santarém, no Pará. A última etapa é de navio até o destino final, Europa ou Ásia.

O corredor do Rio Madeira é utilizado porque a alternativa é a mais viável para escoar a soja da região com a vantagem de se perder menos grãos pelo caminho.

Do município de Campo Novo do Parecis, no Mato Grosso, até Porto Velho, em Rondônia, a produção percorre mais de mil quilômetros. A rodovia continua sendo a vilã do escoamento, porque não oferece condições básicas de tráfego.

Chegando em Porto Velho, é preciso sorte para não encontrar fila. O caminhão é pesado, depois vem a classificação de grãos, que passam por análises que avaliam a qualidade do produto quanto à umidade e impurezas. Se não tiver dentro das normas exigidas, a carga pode ter a viagem interrompida.

Agora a viagem de grãos é feita por meio de balsas. O comboio vai pelo Rio Madeira até Santarém, no Pará. A soja começa a ser descarregada ainda durante a madrugada. Os grãos são sugados e levados até o armazém, onde ficam até a chegada do navio cargueiro para serem exportados.

Após semanas de viagem, o navio cargueiro vindo da Europa atraca no Porto de Santarém. O pico de escoamento pelo Porto vai de junho a agosto. Em média, por mês, passam pelo Porto de dois a três navios cargueiros.

A soja que sai do Porto de Santarém é levada para o exterior principalmente para atender as indústrias de produção de óleo vegetal.

O navio cargueiro carregado com a soja que saiu de Campo Novo do Parecis, Mato Grosso, segue para Liverpool, na Inglaterra. A viagem deve durar aproximadamente 20 dias.

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