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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

As obras faraônicas pelo mundo

Por Leall


O impressionante é no meio do nada para quase ninguém. Uma ponte ligando o nada a lugar nenhum. Aqui no Brasil parece que fizemos um voto de pobreza. Qualquer projeto de uma hidroelétrica a um "antigo" TAV, uma ponte um pouco maior que a outra, quase tudo e lá vem as ladainhas: "obra desnecessária", "faraônica", "tem outras prioridades" etc. Discussões bizantinas e infinitas, perdemos o "time" de fazer quando tem que ser feito. O medo de errar atrasa em meses ou anos aquilo que meses ou anos antes já deviam ter sido feitos. Quando fazemos, já fazemos errado, pois, já foi ultrapassado. Tem pessoas que ainda acham que Brasília foi um erro. A Ponte Rio-Niterói desnecessária, a transposição do São Francisco um crime, deveríamos acabar com o agro negócio, Itaipú só gerou problemas e por aí vai.



Estrutura do parque que custou R$ 68 bilhões e é o maior indoor do mundo


Uma gigantesca perfuradora derrubou nesta sexta-feira a última parede rochosa que separava as duas seções do túnel mais longo do mundo, destinado ao transporte ferroviário. Com 57 km de extensão e a 2.000 metros abaixo da terra, nos Alpes Suíços, a passagem ligará Zurique a Milão em apenas duas horas e quarenta minutos.

“Aqui, no coração dos Alpes suíços, se tornou realidade um dos maiores projetos de meio ambiente”, declarou o ministro dos Transportes, Moritz Leuenberger. As obras, iniciadas há 15 anos e que retiraram 13,5 milhões de metros cúbicos de rocha para abrir o túnel de Gothard, mobilizaram 2.500 pessoas e provocaram oito óbitos em acidentes. “Obra do século”, como foi definido pela imprensa suíça, o novo túnel permitirá unir em 2017 as cidades de Zurique e Milão em apenas duas horas e 40 minutos. Os trens de passageiros vão circular a uma velocidade de 250 km/h e as composições de carga atingirão 160 km/h, o dobro da velocidade atual. O túnel de Gothard, cujo custo já ultrapassou os 7,5 bilhões de euros, desbancará o túnel de Seikan (53,8 km), que une as ilhas japonesas de Honshu e Hokkaido, como o mais longo do mundo. “É um projeto notável”, destacou o comissário europeu de Transportes, Siim Kallas. Situada no coração do continente europeu, mas sem integrar a União Europeia, a Suíça adotou em 1994, por referendo, a chamada “iniciativa dos Alpes”, que prioriza o transporte ferroviário de mercadorias sobre o transporte por rodovias. Desde então, França, Áustria e Itália realizaram avanços para fomentar o transporte ferroviário com a modernização do túnel de Fréjus (entre França e Itália) e a construção do túnel de Brenner (entre Itália e Áustria). A partir de 2017, mais de 300 trens poderão circular pelo túnel de Gothard, um volume muito superior ao registrado pelo atual túnel, construído há 128 anos e com apenas 15 km.






                                                                                                        Na FrançaEla cruza o vale do rio Tarn, próximo a cidade de Mijo no sul da França e tem 341 metros de altura




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