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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

ANTT fixará prazo para o reparo de linhas



O governo quer começar a resolver, ainda neste ano, o problema de subutilização e abandono de quase 65% da malha ferroviária que está sob controle da iniciativa privada. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) lançará em março uma resolução que fixará um prazo para que as concessionárias definam planos de recuperação ou devolvam os trechos.


“As concessionárias vão ter um prazo para recuperar ou para devolver. Se devolverem, vamos discutir indenizações onde couber, mas o que está sob concessão tem de estar em condições de operar”, disse o diretor-geral da ANTT, Bernardo Figueiredo.

A proposta faz parte de um pacote de medidas que a agência tem discutido com o setor para tentar resolver gargalos - como a falta de investimentos - antes da edição do novo marco regulatório do setor, que está parado desde o ano passado. Segundo a agência, 28 mil quilômetros de linhas férreas foram transferidos do governo para a iniciativa privada na década de 1990. Desse total, apenas 10 mil são explorados adequadamente. “Outros 10 mil quilômetros são subutilizados e 8 mil estão abandonados”, disse Figueiredo.

“Tem trecho que não tem nem trilho, nem dormente mais.” A possibilidade de devolver trechos já era prevista nos contratos. A América Latina Logística (ALL), uma das quatro grandes empresas do setor, acertou em setembro do ano passado a devolução ao governo federal de quatro trechos da Ferrovia Norte Brasil (Ferronorte) que seriam construídos para melhorar o escoamento da produção das regiões Norte e Centro-Oeste para o Sul e Sudeste. A grande novidade da resolução é fixar um prazo para que os trechos sejam devolvidos ou recuperados.

Além disso, a ANTT pretende editar, nas próximas semanas, resoluções mudando algumas regras do setor. Uma delas obrigará as concessionárias a terem metas de utilização para cada trecho sob seu controle, o que pode ajudar a incrementar os investimentos em toda a malha administrada pela iniciativa privada - as regras vigentes definem apenas uma meta global para toda a área de concessão.


Fonte: Frota&Cia

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