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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Faltam 180 km para concluir a Norte-Sul no TO

11/06/2010 - Agência Araguaia/Jornal do Tocantins

Os 180 quilômetros restantes dos cerca de 860 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul que cortam o Tocantins devem ser entregues até outubro. Hoje, 90% da estrada de ferro estão concluídos no Estado e o último trecho vai ser inaugurado em Porto Nacional, a 66 quilômetros de Palmas. Daquela cidade até São Luís (MA), onde grãos e outros produtos tocantinenses são enviados para exportação, serão aproximadamente 1,2 mil quilômetros de trilhos. As informações foram repassadas ontem pelo gerente comercial da Vale – uma das concessionárias da obra -, Gustavo Fiúza, durante o 34º Seminário do Agronegócio para Exportação (Agroex), realizado no Palácio Araguaia.

Em Goiás, no entanto, se quiser cumprir a promessa de inaugurar o trecho goiano da Ferrovia Norte-Sul até o final deste ano, o governo Lula terá de pisar no acelerador. O 10º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado no último dia 2 pelo próprio governo federal, mostra que não foi alcançada sequer a metade da meta de execução das obras estabelecida para 30 de abril deste ano.

Exportação

De acordo com Fiúza, o produtor tocantinense exportava através de Porto Franco (MA) e neste ano a carga começou a ser embarcada no Pátio Multimodal de Colinas do Tocantins, a 274 quilômetros da Capital. “Cada vez mais a ferrovia está vindo para próximo do produtor e oferecendo mais possibilidades para os exportadores. Consequentemente, aumentará o volume de cargas exportadas anualmente, trazendo competitividade para o Estado”, comentou.

Com a implantação da Norte-Sul, Fiúza destacou que o produtor também poderá pagar um frete, dependendo do trecho, até 30% mais barato que no transporte rodoviário. “O custo ferroviário é mais acessível do que o rodoviário, principalmente porque a gente transporta em grande escala, onde fazemos, por exemplo, uma composição de 80 vagões. Desta forma fica mais barato para o produtor”, explicou.

Armazenagem

Ainda de acordo com o gerente da Vale, o benefício de exportar pela Norte-Sul é também por causa do ganho em armazenagem. “A ferrovia tem a composição de 80 vagões e cada um deles carrega em torno de 80 toneladas (t). Então conseguimos transportar em uma composição o equivalente a 320 caminhões carregados de soja. Cada vez que você aumenta essa escala de transporte, diminui os custos para o produtor. Esse é o benefício da ferrovia”, ressaltou.

Fiúza completou observando que o objetivo da Norte-Sul é aumentar a competitividade do exportador, oferecendo um transporte regular, que não depende de sazonalidade. “A ferrovia tem escala para exportações de grande porte. O produtor terá a garantia do escoamento em fluxos constantes. E o transporte rodoviário também vai se beneficiar muito, porque o caminhoneiro, ao invés de fazer um frete grande com longas distâncias, vai fazer vários trechos pequenos para alimentar a ferrovia. Vai conseguir lotar sua carga em menores distâncias e em mais vezes”, apostou. O gerente comercial da Vale ainda mencionou que com a ferrovia o Tocantins poderá exportar outras cargas e não somente grãos, por exemplo, a carne.

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