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O Setorial de Transportes do PT nasceu junto com o Partido dos Trabalhadores. O objetivo sempre foi o de fomentar políticas públicas para o transporte coletivo e logística para distribuição de mercadorias. Estamos abrindo esse espaço para ampliar a discussão sobre o tema.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

IBGE: gastos das famílias com transporte aumentaram

Aumento pode estar associado à disponibilidade de financiamento para a compra de automóveis

AE
23/06/2010 11:47


As despesas mensais de consumo das famílias brasileiras com transporte aumentaram nos últimos anos e boa parte desse incremento pode estar associada ao aumento de disponibilidade de financiamento para a compra de automóveis, segundo avaliam os técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), divulgada hoje, mostra que em 2009 a maior parte das despesas familiares de consumo, ou 75%, estava com o trio transporte, alimentação e habitação, praticamente o mesmo porcentual que os três somavam em 2003.

Porém, enquanto a fatia da alimentação no total de despesas de consumo caiu um pouco entre 2003 (20,8%) e 2009 (19,8%), e o porcentual da habitação ficou praticamente inalterado em torno de 36% no período, no caso do transporte houve aumento de 18,4% para 19,6%, ou seja, parte dos gastos com alimentação foi deslocada para o transporte. O aumento desse grupo nos gastos de consumo ocorreu nas áreas rural e urbana.

Vale destacar o forte aumento ocorrido nas despesas de consumo com transporte, na área rural, entre 1975 (7,5%) e 2009 (20,6%). Mas a alta, desde a década de 70, também foi significativa na área urbana, onde os transportes respondiam por 11,9% das despesas em 1975 e chegaram a 19,5% em 2009.

O gerente da POF, Edilson Nascimento Silva, disse que o aumento pode refletir a maior disponibilidade de financiamento para aquisição de automóveis e também a alta nos preços dos combustíveis no período. Além do transporte, também subiram os gastos de consumo com assistência à saúde (6,5% em 2003 para 7,2% em 2009), mas caiu a parcela voltada para educação (4,1% para 3,0%).

No caso específico das despesas totais das famílias, que além do consumo incluem a aquisição de imóveis e impostos, o peso da alimentação caiu para 16,1% em 2009, ante 17,1% em 2003, enquanto os transportes passaram, no período, de uma fatia de 15,2% em 2003 para 16,0% em 2009. As despesas com consumo respondem por 80,7% das despesas totais das famílias brasileiras.

A POF mostra também que, no que diz respeito às despesas totais, a queda na fatia da alimentação não impediu um aumento da participação dos gastos mensais com alimentação fora de casa, que passou de 24,1% em 2003 para 31,1% em 2009. Enquanto as famílias urbanas direcionam 33,1% dos gastos totais mensais para comer fora, na área rural o porcentual é quase a metade, 17,5%.

A volta dos caminhões à Bandeirantes

Da Folha


Caminhões retornam à Bandeirantes

Fluxo de veículos, que havia caído 40% na avenida com a inauguração do Rodoanel, subiu 18% desde então

Dados da CET mostram efeito semelhante: congestionamento cresceu, mas é menor que antes do Rodoanel

EDUARDO GERAQUE

RICARDO GALLO

DE SÃO PAULO

Bastaram dez dias de teste para que o caminhoneiro Rogério Conrado, 32, desistisse de usar o trecho sul do Rodoanel nos 180 km entre Sumaré (interior de SP) e Cubatão (Baixada Santista).

A nova pista é boa, não há trânsito, mas o bolso pesou.

São 19 km a mais por dia "e R$ 1.000 mais caro por mês". Resultado: Conrado voltou para o caminho antigo, pela avenida dos Bandeirantes.

Não é um caso isolado.

Parte dos caminhões que haviam deixado a Bandeirantes desde que o trecho sul do Rodoanel foi aberto para o tráfego, em 1º de abril, está de volta à avenida.

olha constatou movimento 18% maior de caminhões na avenida em relação ao período pós-inauguração do Rodoanel. A comparação foi entre as 16h e as 17h, em duas segundas-feiras (5 de abril e anteontem).

Ainda assim, o fluxo na Bandeirantes está distante daquele de quando o trecho sul não existia. Na ocasião, havia em média 30% mais caminhões que hoje.

É justamente o trânsito livre um dos atrativos dos caminhões para a Bandeirantes. "Só não ando pela Bandeirantes se ouvir no rádio que o trânsito está ruim", diz Conrado. E no Rodoanel, ressalta, não há retornos.

O motorista faz três viagens por semana entre Sumaré e Cubatão e diz que o gasto extra de combustível diminui em R$ 1.000 os R$ 7 mil que fatura por mês. Ele tem mais três caminhões.

Mas essa opção pode acabar em breve. A prefeitura estuda restringir o tráfego de caminhões na Bandeirantes.

O retorno dos caminhões, especialmente os pequenos, é percebida pelos boletins diários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).

No dia da abertura do Rodoanel, por exemplo, o congestionamento na Bandeirantes não passou de 1 km, entre as 7h e as 19h.

Em ao menos dois dias da semana passada, as filas superaram os 2 km. Trata-se, porém, de número bem melhor que os quatro quilômetros da segunda-feira anterior à entrega do Rodoanel.

A CET diz não ser possível falar em tendência de aumento na Bandeirantes. A empresa disse não ter dados conclusivos a respeito, pelo fato de o trânsito da cidade ainda passar por "adaptação e redistribuição" após o Rodoanel ter sido inaugurado.

MELHOR PELO RODOANEL

Embora o custo seja maior, pois o trajeto via Rodoanel é mais longo, grandes transportadoras preferem usá-lo para não passar por SP.

Há, ainda, quem escolha a obra pela qualidade da pista. André Stern, gerente na Coopercarga, que opera com uma frota de 1.500 caminhões, diz que sempre tenta convencer os clientes da preferência, mesmo com custo R$ 100 maior por viagem.

"A marginal e a Bandeirantes são caixinhas de surpresas. Elas podem deixar o motorista mais estressado."

A viagem pelo Rodoanel, por causa de gargalos que ainda existem nos locais de carga e descarga, não permite que as transportadoras façam mais viagens por dia, o que ajudaria a baratear os custos da operação.

As vítimas dos acidentes de motos

Enviado por luisnassif, qua, 23/06/2010 - 10:19


Do Estadão



Motoboy é minoria entre acidentados, diz pesquisa do HC

Bruno Ribeiro - O Estado de S.Paulo

Pesquisa do Hospital das Clínicas mostra que a maior parte dos pacientes que se envolveram em acidentes de moto e foram atendidos no Instituto de Ortopedia da instituição não é formada por motoboys, mas por pessoas que usam o veículo apenas para transporte.

O levantamento acompanhou durante seis meses os pacientes que precisaram de internação no instituto. Foram 84 pessoas. Em 2004, 51% dos pacientes nessa situação eram motoboys. No novo estudo, produzido entre maio e novembro do ano passado e divulgado na segunda-feira, apenas 33% das vítimas usavam a moto como ferramenta de trabalho. Hoje, há cerca de 800 mil motos emplacadas na cidade, segundo o Detran (em 2004 eram 470 mil). A estimativa é de haver 200 mil motoboys na cidade.

"Em 2004, 30% deles (dos acidentados) recebiam até um salário mínimo (R$ 510). Agora, 37% recebem mais de quatro salários (R$ 2.040)", afirma uma das coordenadoras do estudo, a assistente social Kátia Campos dos Anjos. "Os pacientes, pessoas que iam casar, que estudavam, tiveram de mudar totalmente de vida", diz Kátia. "A renda familiar cai, porque ele (acidentado) fica impossibilitado de trabalhar. Por outro lado, o custo de vida sobe, especialmente com gasolina e estacionamento, uma vez que o paciente tem dificuldades para usar transporte público." Em média, essas pessoas ficam 18 meses internadas.

Outra mudança é o índice de mulheres envolvidas em acidentes, que dobrou. Segundo Kátia, na pesquisa de 2004, elas eram 5% das vítimas. Agora, são 10%. "Boa parte estava na garupa."

O médico Dirceu Rodrigues Alves Júnior, da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), diz que "há facilidade de aquisição e parcelamento das motos", o que contribui para o aumento do número de motoqueiros. Mas, na briga diária do trânsito, segundo ele, o motoboy leva vantagem sobre o motoqueiro comum. "Ele é mais malandro, tem mais experiência" e, por isso, sofre menos acidentes.

Ferimentos. Outro coordenador da pesquisa, o médico ortopedista Marcelo Rosa, diz que o perfil dos ferimentos desses acidentados não mudou. As principais áreas atingidas são os membros inferiores (coxa, joelhos, canelas e pés). Ele afirma que 95% dos pacientes tinham fraturas e metade delas eram expostas, o que exige tratamento mais caro e demorado. O HC gastou cerca de R$ 6 mil por mês com cada vítima de acidente internada no período da pesquisa, ou R$ 3 milhões no total em seis meses.

Para o presidente da Federação dos Motoclubes do Estado de São Paulo, Reinaldo de Carvalho, os cidadãos têm usado motos para fugir do trânsito, mas não recebem educação para isso. "As pessoas não sabem fazer curvas com as motos", exemplifica.

Marcelo Rosa

TRÊS PERGUNTAS PARA...ORTOPEDISTA E UM DOS COORDENADORES DO ESTUDO

1. Quais são os ferimentos mais comuns? Entre as fraturas, 54% são expostas, que exigem cuidado especial.

2. Há alguma medida que os motociclistas poderiam tomar na hora da queda para reduzir a gravidade dos ferimentos? A gravidade está ligada à energia envolvida. Energia é velocidade. Mas um ponto importante é o local onde o paciente cai. Se cai em um muro ou sob um carro, é pior.

3. Então o grande número de carros torna as marginais mais perigosas para motos? Cerca de 70% dos acidentes foram entre moto e carro.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Monotrilho: Empresas são desclassificadas

As propostas de todas as empresas que participaram da licitação do monotrilho ligando Vila Prudente a Cidade Tiradentes, foram desclassificadas. Anteriomente dois consórcios tinhas sido retirados da licitação por motivos técnicos. Os dois remanescentes apresentaram preço superior ao estipulado pelo Metrô. O valor máximo estava em R$ 2,09 bilhões e a empresa que apresentou o menor preço foi de R$ 2,99 bilhões. O Metrô tinha dado até o dia 18/06 para a reapresentação das propostas. Saiu na página do Metrô o comunicado que os valores reapresentados não foram aceitos. Veja o comunicado oficial abaixo:

AVISO (FASE DE SELEÇÃO)


CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº 41889213 - PROJETO, FABRICAÇÃO, FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA MONOTRILHO PARA O PROLONGAMENTO DA LINHA 2 - VERDE DO METRÔ DE SÃO PAULO. A COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO – METRÔ comunica que, após análise da proposta ocorrida por ocasião de sua reapresentação em 18/06/2010 em atendimento ao aviso publicado em 05/06/2010, conclui por desclassificar todas as propostas, pelo não atendimento às condições do edital, e fracassar a licitação em referência. O processo administrativo encontra-se franqueado para vistas, a partir desta data, na Rua Boa Vista, 175 - 3º Andar - São Paulo, Capital.

Fatos anteriores

A licitação para o projeto, fabricação, fornecimento e implantação do monotrilho está em andamento desde dezembro do ano passado, quando as propostas deveriam ter sido entregues e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) suspendeu a licitação.

No início de fevereiro, o processo foi retomado e na segunda quinzena do mês o Metrô recebeu quatro propostas - Expresso Monotrilho Leste (Queiroz Galvão/OAS/Bombardier); Monotrilho Tiradentes (Odebrecht/Carmargo Correa/Mitsubishi/Hitachi); Prolongamento Linha 2 Verde (Andrade Gutierrez/CR Almeida/Scomi); e Metropolitano (Delta/EIT/Intamin).

Na segunda quinzena de março, os consórcios Expresso Monotrilho Leste e Prolongamento Linha 2 Verde foram habilitados para o certame. Uma semana depois, o processo foi suspenso novamente e retonou em abril com a avaliação das propostas comerciais, que agora foram indeferidas.

Em maio, o jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem (Consórcio do monotrilho pede R$2,99 bilhões) falando que a melhor proposta para a construção do monotrilho foi apresentada pelo consórcio Expresso Monotrilho Leste - Queiroz Galvão/OAS/Bombardier, que apresentou um preço 43% superior ao teto estipulado pelo Metrô.

Segundo a reportagem, o consórcio pediu pela obra R$ 2,99 bilhões - o teto fixado pelo Metrô era de R$ 2,09 bilhões.

A Revista Ferroviária entrou em contato com a assessoria de imprensa do Metrô, mas até a publicação desta reportagem não houve retorno.

Confira o aviso do Metrô na íntegra:



AVISO (FASE COMERCIAL) - RETI-RATIFICAÇÃO


CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº 41889213 - PROJETO, FABRICAÇÃO, FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA MONOTRILHO PARA O PROLONGAMENTO DA LINHA 2 - VERDE DO METRÔ DE SÃO PAULO. A COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ comunica que, após análise da documentação integrante deste processo concluiu por desclassificar todas as propostas com base nos itens h.5.1, h.5.2, h.5.2.1 e h.5.3 das Condições Gerais do edital e com base no artigo 48 § 3º da Lei Federal nº 8.666/93, ensejar às empresas proponentes a apresentação de novas propostas adequadas às condições originais da licitação, no dia 18/06/2010 às 9h, com tolerância de quinze minutos, na Gerência de Contratações e Compras, situada na Rua Boa Vista, 175 - 2º Andar - São Paulo, Capital. O processo administrativo encontra-se franqueado para vistas no 3º Andar, neste mesmo endereço.

Comparativo metrô x monotrilho -

1 - PROJETO MONOTRILHO CIDADE TIRADENTES 23,8 km de Vias Elevadas 12 a 15 metros Estações elevadas Origens: Fura Fila, Expresso Tiradentes. Linha 2 Verde - Oratório

2 - MONOTRILHO Principais vantagens: - Via elevada simples, menor impacto visual. - Mais barato que Metrô. - Reduz desapropriações. - Utiliza peças pré-moldadas, agiliza a construção. - Sem emissão de gases, sistema elétrico. - Sem ruídos, pelo uso de pneus. - Menor custo de implantação. Monotrilho em Tama (Japão) Pneus Viga de Concreto Monotrilho em Los Angeles

3 - COMPARAÇÃO Principais vantagens: - Via elevada simples, menor impacto visual. COMPARANDO COM QUEM? - Mais barato que Metrô. - Corredor de Ônibus - Reduz desapropriações. - Metrô - Utiliza peças pré-moldadas, agiliza a construção. - Sem emissão de gases, sistema elétrico. - Sem ruídos, pelo uso de pneus. - Menor custo de implantação. Corredor ABD (Jabaquara - São Mateus) EMTU Metrô Linha Azul

4 - SEGURANÇA resgate utilizando outro trem escadas externas dispositivos retrateis contidos no trem passagem entre as vigas de concreto

5 - CAPACIDADE Expressa em numero de passageiros transportados por hora por sentido Baixa Capacidade: automóveis, ônibus Média Capacidade: BRT, VLT, Monotrilho Alta Capacidade: Metrô, Trem Regional Monotrilho 4.000 a 25.000 p/h/s Metrô 20.000 a 60.000 p/h/s A Capacidade resulta principalmente dos seguintes fatores: - Nível de segregação da via. Se possui interferências (cruzamentos). - Tipo de via. Elevada, enterrada ou em nível. Interferências externas, intempéries. - Tamanho dos trens, volume interno e tamanho da composição (numero de carros). Consequentemente tamanho de estação e potencia do motor. - Freqüência entre trens (headway). Determina a quantidade de trens, o sistema de comunicação entre trens, e a complexidade da operação.

5 - CAPACIDADE Demanda Metrô Linha Vermelha: Atinge 80.000 p/h/s. 20.000 ‘sobrando’ Anhaia Melo: Cerca de 20.000 p/h/s somados, atingem 40.000 p/h/s Mais crescimento populacional, crescimento econômico e demanda reprimida. Carregamento ônibus na Anhaia Melo 17.200 p/h/s (SPTrans Interligado, 2004) A capacidade do sistema deve ser adequada à demanda, existente e futura. Carregamento Linha Vermelha 68.000 p/h/s (Metro, 2005)

6 - CUSTO Monotrilho: R$ 70 a 130 milhões por km (US$ 35 mi a 70 mi) Metrô: R$ 160 milhões a 380 milhões por km (US$ 80 mi a 200 mi) Custo estimado para o projeto: 2,8 bilhões de reais, 23,8 km de extensão. - Construção da via (desapropriações e obras, de acordo Aproximadamente 117 milhões de reais por quilômetro. com o tipo de implantação), e estações. - Material rodante. Trens e sistemas (elétrico, O custo está diretamente relacionado comunicação), relativos ao headway. à capacidade do sistema.

7 - IMPACTO Menor ‘Impacto Visual’ em relação a o que? - Corredor de ônibus - Viaduto de Corredor de Onibus, VLT, Metrô? - Metrô Subterrâneo? Menor Ruído Sonoro. Estação de Monotrilho em Tóquio Trens de 90m, Headway de 2minutos (ou menos). Impactos Positivos: Melhorias no sistema viário. Redução dos ônibus e melhoria geral na mobilidade e na qualidade ambiental. Metrô de Chicago

8 - SATURAÇÃO Problemas Decorrentes: - Usuários seguram as portas ou se enroscam - Embarque e desembarque mais lento - O volume de passageiros sobrecarrega equipamentos - Aumenta a necessidade de manutenção. - População não atendida demandará outros sistemas. Estação Sé Linha Vermelha - atinge 80.000 p/h/s Sé - grades, programa ‘embarque melhor’ Implantar um sistema inadequado à demanda acarretará aumento de custos ao longo de sua operação.

9 - RAPIDEZ CONSTRUTIVA Estação Pinheiros - Linha Amarela Metrô (2007) Viaduto Expresso Tiradentes (2007) Rodoanel Trecho Sul (2009) Foi anunciado pelo Governo que o primeiro trecho será inaugurado em 2010. 2,4 km, até Oratório, duas estações.

10 - REDE

10 - REDE Em transporte, devemos sempre pensar em rede.

CONCLUSÕES A capacidade do sistema deve estar adequada à demanda, existente e futura. O custo está diretamente relacionado à capacidade do sistema. Implantar um sistema inadequado à demanda acarretará aumento de custos ao longo de sua operação. Em transporte devemos sempre pensar em rede.. O Monotrilho e o Metrô não são sistemas opostos, nem excludentes. Eles são diferentes, possuem capacidades diferentes. Podem ser complementares, assim como os corredores de ônibus, os carros, as bicicletas e o transporte a pé. A meu ver, o sistema de monotrilho está sendo erroneamente empregado neste projeto. A demanda é característica de metrô, e está sendo empregado um sistema que, se atender a demanda, vai fazê-lo no limite de sua capacidade de transporte.


  

Serra mentiu sobre pedágios da Ayrton Senna

Para entender a reação grosseira de José Serra à pergunta de Heródoto Barbeiro, é preciso retomar 2005.


Naquele ano formou-se a frente jornalística destinada a depurar as redações de qualquer voz discordante em relação à nova linha acertada. entre jornais, mais a Veja. José Serra esteve à frente dessas articulações.

Naquele ano, ele tentou por várias vezes emplacar um programa de Reinaldo Azevedo na TV Cultura. Desistiu depois de resistências gerais. Mas pressionou por diversas vezes o Roda Viva para incluir o blogueiro entre os entrevistadores.

Ao assumir o governo de São Paulo, deixou claro sua ojeriza a Heródoto, a quem acusava de ser petista. Provavelmente por pressão dele, o Paulo Markun afastou Heródoto da ancoragem do Jornal da Cultura. Foi uma medida incompreensível para quem não acompanhava os bastidores já que, até então, os únicos jornalistas da Cultura com premiações permanentes nas eleições do portal Comunique-se (que congrega mais de 100 mil jornalistas de todo o país) eram Heródoto e eu, além do próprio Markun. Heródoto, aliás, uma unanimidade como âncora de rádio e de TV.

Markun liquidou com o modelo histórico do Jornal. Ante uma avalanche de reclamações, Heródoto voltou à ancoragem mas dentro de um formato anódino em que praticamente foi anulado. Entre os que acompanham sua carreira, só paranóicos da ultra-direita ousariam taxá-lo de petista.

Quanto à resposta do Serra à questão do pedágio, revela a dificuldade em casar discursos. Defende genericamente queda na carga tributária. Mas a argumentação em favor dos pedágios mostra claramente a opção pelo aumento da carga.

Quando diz que «aprimorou» os pedágios, os pontos que levanta são a obrigatoriedade das concessionárias investirem nas próprias estradas e de pagarem pelas concessões para investimentos em estradas vicinais.

Trata-se de uma forma óbvia de aumento brutal disfarçado de tributos. Os bilhões que as concessionárias pagaram ao Estado foram incluídos no preço dos pedágios, é óbvio. Os recursos para estradas, antes, saíam, do IPVA e do orçamento estadual. Agora, além de pagar o ICMS e o IPVA, o contribuinte paulista paga adicionalmente os pedágios. E essa conta salgada não entra no cálculo da carga tributária paulista. Na resposta de Serra é como se o dinheiro tivesse saído do lucro das empresas.

E não se trata de nenhum aprimoramento: esse modelo de concessão (a chamada concessão onerosa) sempre foi empregado nas concessões paulistas, desde os tempos de Mário Covas. Mantém tudo como está e diz que "aprimorou" a mudança. Se aprimorou alguma coisa, foi a cobrança.

Estilo Maluf

Serra incorporou também um estilo bastante empregado por Paulo Maluf nas entrevistas. Quando questionado sobre um ponto, cobra do entrevistador detalhes do tema perguntado. Entrevistador têm as perguntas; presume-se que os entrevistados, a resposta. Devolver a pergunta ao entrevistador, exigindo dele conhecimentos detalhados do tema é malandragem típica do estilo Maluf - que Serra vem empregando continuamente nas suas entrevistas. Depois de tentar desarmar a pergunta com essa jogada, sofisma-se à vontade. Ou, como no caso do pedágio, mente.

Por exemplo, insistiu que na rodovia Ayrton Senna o pedágio caiu pela metade. Mas não informou que a cobrança dobrou: antes, cobrava-se numa direção única; depois da mudança, passou-se a cobrar na ida e na volta.

Do site Caminhoneiro: «Os valores irão variar entre R$ 2,30 e R$ 1,70. Mas os motoristas terão que pagar em quatro praças, enquanto antes paravam para pagar em apenas duas. O valor será o mesmo, mas o tempo perdido será maior».

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Navegação será reativada na hidrovia do São Francisco

A integração intermodal entre a hidrovia, a ferrovia Oeste-Leste e o Porto Sul, em Ilhéus, terá investimentos de R$ 12 bilhões nos próximos cinco anos






Uma ampla mobilização que envolve os governos federal, estadual e municipais, além de empresas, está sendo firmada para a recuperação da navegação, em escala comercial, na hidrovia do rio São Francisco. Seminário realizado no dia 10 de junho de 2010, pelo Ministério dos Transportes (MT), em Sobradinho (BA), levantou os gargalos e as soluções necessárias para que a hidrovia possa ser ativada e passe a ser rota de transporte, principalmente de fertilizantes e grãos.

A hidrovia receberá investimentos do PAC 2, que inclui a construção de estaleiros e portos. De acordo com o coordenador-geral do Departamento de Transportes Aquaviários do Ministério, Edison de Oliveira Vianna Jr., são previstos investimentos de R$ 399 milhões até 2014 na hidrovia, que sai de Pirapora e segue até Juazeiro, perfazendo o total de 1.371 quilômetros. “Os recursos serão utilizados principalmente para a implantação de três terminais de carga, dragagem, derrocamento e sinalização”.

O secretário do Planejamento da Bahia, Antônio Alberto Valença, afirmou que a hidrovia precisa de manutenção regular para voltar a operar em larga escala e dar segurança de retorno aos investimentos empresariais. Dentre as ações destacadas como necessárias, a dragagem em cerca de 10 trechos que hoje não possuem a profundidade adequada para a passagem de comboios hidroviários.

“Teoricamente, a hidrovia possui calado padrão de 1,5 metro, que equivale a uma profundidade de 2 metros, mas com manutenção, o calado poderia ser elevado para 1,8 metro, com profundidade de 2,3 metros”, explicou Valença.

A limitação de calado nos níveis atuais ocorre devido à existência de pedrais no trecho entre Sobradinho e Juazeiro (PE), que poderão ser removidos com a realização de obras de derrocamento. Entre os benefícios apontados com a manutenção está a garantia da navegação durante todo o ano e a diminuição pela metade do tempo de viagem.

Valença também apresentou as vantagens econômicas do transporte hidroviário em comparação ao rodoviário. “Um único comboio hidroviário de seis mil toneladas substitui 150 carretas de 40 toneladas, o que reduz o valor do frete e gera impacto positivo no meio ambiente”.

Complexo Intermodal Logístico

A integração intermodal entre a hidrovia, a ferrovia Oeste-Leste e o Porto Sul, em Ilhéus, foi destacada pelo secretário extraordinário da Indústria Naval e Portuária, Roberto Benjamin. “Será um complexo intermodal logístico que vai consumir recursos públicos e privados da ordem de R$ 12 bilhões nos próximos cinco anos, envolvendo também um novo aeroporto em Ilhéus, uma zona de apoio logístico, uma ampla malha rodoviária, além do Gasene, que foi inaugurado recentemente”.

Benjamin também destacou a revitalização do terminal portuário de Juazeiro. “Até o final de julho, o Derba vai realizar uma concorrência para realizar a dragagem do porto de Juazeiro, que possui calado atual de 1,5 metro e precisa ampliar a profundidade para a atracação de barcaças”.

O seminário também contou com a participação do prefeito de Sobradinho, Genilson Silva, além de representantes das prefeituras de Juazeiro e Petrolina, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), do Ministério da Agricultura, da Marinha do Brasil, da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), do Ministério do Meio Ambiente e da Administração da Hidrovia do São Francisco (AHSFRA).

Fonte: Agecom Bahia

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Faltam 180 km para concluir a Norte-Sul no TO

11/06/2010 - Agência Araguaia/Jornal do Tocantins

Os 180 quilômetros restantes dos cerca de 860 quilômetros da Ferrovia Norte-Sul que cortam o Tocantins devem ser entregues até outubro. Hoje, 90% da estrada de ferro estão concluídos no Estado e o último trecho vai ser inaugurado em Porto Nacional, a 66 quilômetros de Palmas. Daquela cidade até São Luís (MA), onde grãos e outros produtos tocantinenses são enviados para exportação, serão aproximadamente 1,2 mil quilômetros de trilhos. As informações foram repassadas ontem pelo gerente comercial da Vale – uma das concessionárias da obra -, Gustavo Fiúza, durante o 34º Seminário do Agronegócio para Exportação (Agroex), realizado no Palácio Araguaia.

Em Goiás, no entanto, se quiser cumprir a promessa de inaugurar o trecho goiano da Ferrovia Norte-Sul até o final deste ano, o governo Lula terá de pisar no acelerador. O 10º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), divulgado no último dia 2 pelo próprio governo federal, mostra que não foi alcançada sequer a metade da meta de execução das obras estabelecida para 30 de abril deste ano.

Exportação

De acordo com Fiúza, o produtor tocantinense exportava através de Porto Franco (MA) e neste ano a carga começou a ser embarcada no Pátio Multimodal de Colinas do Tocantins, a 274 quilômetros da Capital. “Cada vez mais a ferrovia está vindo para próximo do produtor e oferecendo mais possibilidades para os exportadores. Consequentemente, aumentará o volume de cargas exportadas anualmente, trazendo competitividade para o Estado”, comentou.

Com a implantação da Norte-Sul, Fiúza destacou que o produtor também poderá pagar um frete, dependendo do trecho, até 30% mais barato que no transporte rodoviário. “O custo ferroviário é mais acessível do que o rodoviário, principalmente porque a gente transporta em grande escala, onde fazemos, por exemplo, uma composição de 80 vagões. Desta forma fica mais barato para o produtor”, explicou.

Armazenagem

Ainda de acordo com o gerente da Vale, o benefício de exportar pela Norte-Sul é também por causa do ganho em armazenagem. “A ferrovia tem a composição de 80 vagões e cada um deles carrega em torno de 80 toneladas (t). Então conseguimos transportar em uma composição o equivalente a 320 caminhões carregados de soja. Cada vez que você aumenta essa escala de transporte, diminui os custos para o produtor. Esse é o benefício da ferrovia”, ressaltou.

Fiúza completou observando que o objetivo da Norte-Sul é aumentar a competitividade do exportador, oferecendo um transporte regular, que não depende de sazonalidade. “A ferrovia tem escala para exportações de grande porte. O produtor terá a garantia do escoamento em fluxos constantes. E o transporte rodoviário também vai se beneficiar muito, porque o caminhoneiro, ao invés de fazer um frete grande com longas distâncias, vai fazer vários trechos pequenos para alimentar a ferrovia. Vai conseguir lotar sua carga em menores distâncias e em mais vezes”, apostou. O gerente comercial da Vale ainda mencionou que com a ferrovia o Tocantins poderá exportar outras cargas e não somente grãos, por exemplo, a carne.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Linha 6 vai desapropriar até 350 imóveis

10/06/2010 - O Estado de São Paulo

O Metrô concluiu o projeto funcional da futura Linha 6-Laranja, que vai ligar a Estação São Joaquim (Linha 1-Azul), na zona sul, ao bairro da Brasilândia, na zona norte. O mapa obtido pelo Estado mostra por onde vão passar os novos trilhos, quais imóveis serão desapropriados e onde serão as estações.

A linha terá 16 quilômetros e 14 estações. No total, o Metrô pretende desapropriar até 350 imóveis comerciais e residenciais, além de mais de uma dezena de grandes terrenos - de acordo com as primeiras indicações da companhia, haverá mais de 50 desapropriações em áreas nobres de Consolação, Higienópolis e Perdizes. Esse número pode ser um pouco menor, de acordo com as negociações - entre os possíveis desapropriados durante o trajeto, estão prédios residenciais, a sede da escola de samba da Vai-Vai, estacionamentos e o supermercado Pão de Açúcar da Avenida Angélica.

A linha começa na Estação São Joaquim e passa pelas Estações 13 de Maio/14 Bis, Higienópolis/Mackenzie, Angélica, Cardoso de Almeida, Perdizes, Pompeia, Água Branca, Santa Marina, Freguesia do Ó, João Paulo I, Itaberaba, Cardoso e Brasilândia. Segundo as projeções de demanda do Metrô, a linha deve ter um movimento diário de 598.426 pessoas. A maior estação a ser construída será a Santa Marina, perto da Marginal do Tietê, que deve receber 73.157 pessoas por dia.

Todos os dados da Linha Laranja estão contidos no edital para contratação do plano macro das desapropriações, lançado no fim de maio. Analisando o material, é possível notar grande preocupação em evitar desapropriações de imóveis residenciais em bairros centrais e mais valorizados, enquanto na periferia isso não ocorre. Também chama a atenção o fato de que o Pacaembu continuará sem estações, enquanto a região do Parque Antártica ganhará mais uma linha, próxima da Estação Barra Funda.

Segundo a companhia, os nomes das estações ainda devem passar por mudanças, mas não a localização - historiadores vão ajudar a batizar as novas paradas. A assessoria do Metrô também afirma que o projeto básico ainda está em andamento e, enquanto não for concluído, não é possível afirmar quantos e quais imóveis serão necessários desapropriar para a construção.

Prazo. A Linha Laranja terá seu projeto executivo terminado até o segundo semestre de 2011 e as primeiras estações serão entregues entre 2013 e 2014. Alguns engenheiros do próprio Metrô, no entanto, já falam em 2016.

'Linha das universidades' não passará pelo Pacaembu


10 de junho de 2010
0h 00

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Comentários EmailImprimirTwitterFacebookDeliciousDiggNewsvineLinkedInLiveRedditTexto - + - O Estado de S.Paulo

A futura Linha 6-Laranja era chamada por urbanistas e técnicos do Metrô de a "linha das universidades", pois deveria passar pelos centros educacionais Unip, PUC, Faap, Mackenzie e FMU ou de "linha da Academia", por causa da proximidade do estádio do Palmeiras (apelidado na década de 1960 de "Academia do Futebol"). A companhia, no entanto, cancelou a estação que estava prevista anteriormente na Praça Charles Miller, ao lado da Faap - assim, o Pacaembu continuará sem estações, enquanto a região do Parque Antártica ganhará mais uma linha.

"Tinha de fazer linha lá (perto da Faap), porque os alunos não têm vaga para estacionar", diz o urbanista Cândido Malta Campos Filho, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Segundo o Metrô, a escolha dos locais das 14 estações a serem construídas foi feita com base na pesquisa Origem/Destino e seguiu critério de potencial de geração de número de viagens. O grande alimentador dessa nova linha serão as conexões com ônibus. A maior demanda virá da futura Estação Cardoso, com 43.688 passageiros/dia vindos de integração de ônibus. Em seguida aparece Freguesia do Ó (28.368 passageiros/dia integrados por ônibus) e Santa Marina (23.614).

Já o maior movimento de passageiros que entram nas estações por estarem nas vizinhanças aparecerá nas estações melhor localizadas, como Perdizes (25.898), Angélica (23.935) e 13 de Maio (24.809). Estão previstas integrações com as Linhas 1-Azul em São Joaquim, 4-Amarela em Higienópolis-Mackenzie, 7- Rubi e 8-Diamante da CPTM em Água Branca e com a futura Linha 16-Prata (monotrilho) na Santa Marina. / R.B. e E.R.


Metrô SP desclassifica propostas de monotrilho

10/06/2010


O Metrô de São Paulo publicou nesta quinta-feira (10), em seu site, um aviso de que todas as propostas comerciais para a concorrência internacional do monotrilho do Expresso Tiradentes foram desclassificadas e que os consórcios terão que apresentar “novas propostas adequadas às condições originais da licitação”. Os consórcios em questão são Expresso Monotrilho Leste (Queiroz Galvão/OAS/Bombardier) e Prolongamento Linha 2 Verde (Andrade Gutierrez/CR Almeida/Scomi), habilitados para a concorrência em março.

Entenda o processo

A licitação para o projeto, fabricação, fornecimento e implantação do monotrilho está em andamento desde dezembro do ano passado, quando as propostas deveriam ter sido entregues e o Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) suspendeu a licitação.

No início de fevereiro, o processo foi retomado e na segunda quinzena do mês o Metrô recebeu quatro propostas - Expresso Monotrilho Leste (Queiroz Galvão/OAS/Bombardier); Monotrilho Tiradentes (Odebrecht/Carmargo Correa/Mitsubishi/Hitachi); Prolongamento Linha 2 Verde (Andrade Gutierrez/CR Almeida/Scomi); e Metropolitano (Delta/EIT/Intamin).

Na segunda quinzena de março, os consórcios Expresso Monotrilho Leste e Prolongamento Linha 2 Verde foram habilitados para o certame. Uma semana depois, o processo foi suspenso novamente e retonou em abril com a avaliação das propostas comerciais, que agora foram indeferidas.

Em maio, o jornal Folha de S.Paulo publicou uma reportagem (Consórcio do monotrilho pede R$2,99 bilhões) falando que a melhor proposta para a construção do monotrilho foi apresentada pelo consórcio Expresso Monotrilho Leste - Queiroz Galvão/OAS/Bombardier, que apresentou um preço 43% superior ao teto estipulado pelo Metrô.

Segundo a reportagem, o consórcio pediu pela obra R$ 2,99 bilhões - o teto fixado pelo Metrô era de R$ 2,09 bilhões.

A Revista Ferroviária entrou em contato com a assessoria de imprensa do Metrô, mas até a publicação desta reportagem não houve retorno.

Confira o aviso do Metrô na íntegra:

AVISO (FASE COMERCIAL) - RETI-RATIFICAÇÃO


CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº 41889213 - PROJETO, FABRICAÇÃO, FORNECIMENTO E IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA MONOTRILHO PARA O PROLONGAMENTO DA LINHA 2 - VERDE DO METRÔ DE SÃO PAULO. A COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ comunica que, após análise da documentação integrante deste processo concluiu por desclassificar todas as propostas com base nos itens h.5.1, h.5.2, h.5.2.1 e h.5.3 das Condições Gerais do edital e com base no artigo 48 § 3º da Lei Federal nº 8.666/93, ensejar às empresas proponentes a apresentação de novas propostas adequadas às condições originais da licitação, no dia 18/06/2010 às 9h, com tolerância de quinze minutos, na Gerência de Contratações e Compras, situada na Rua Boa Vista, 175 - 2º Andar - São Paulo, Capital. O processo administrativo encontra-se franqueado para vistas no 3º Andar, neste mesmo endereço.

Comparativo metrô x monotrilho



Comparativo metrô x monotrilho - Presentation Transcript


1 - PROJETO MONOTRILHO CIDADE TIRADENTES 23,8 km de Vias Elevadas 12 a 15 metros Estações elevadas Origens: Fura Fila, Expresso Tiradentes. Linha 2 Verde - Oratório

2 - MONOTRILHO Principais vantagens: - Via elevada simples, menor impacto visual. - Mais barato que Metrô. - Reduz desapropriações. - Utiliza peças pré-moldadas, agiliza a construção. - Sem emissão de gases, sistema elétrico. - Sem ruídos, pelo uso de pneus. - Menor custo de implantação. Monotrilho em Tama (Japão) Pneus Viga de Concreto Monotrilho em Los Angeles

3 - COMPARAÇÃO Principais vantagens: - Via elevada simples, menor impacto visual. COMPARANDO COM QUEM? - Mais barato que Metrô. - Corredor de Ônibus - Reduz desapropriações. - Metrô - Utiliza peças pré-moldadas, agiliza a construção. - Sem emissão de gases, sistema elétrico. - Sem ruídos, pelo uso de pneus. - Menor custo de implantação. Corredor ABD (Jabaquara - São Mateus) EMTU Metrô Linha Azul

4 - SEGURANÇA resgate utilizando outro trem escadas externas dispositivos retrateis contidos no trem passagem entre as vigas de concreto

5 - CAPACIDADE Expressa em numero de passageiros transportados por hora por sentido Baixa Capacidade: automóveis, ônibus Média Capacidade: BRT, VLT, Monotrilho Alta Capacidade: Metrô, Trem Regional Monotrilho 4.000 a 25.000 p/h/s Metrô 20.000 a 60.000 p/h/s A Capacidade resulta principalmente dos seguintes fatores: - Nível de segregação da via. Se possui interferências (cruzamentos). - Tipo de via. Elevada, enterrada ou em nível. Interferências externas, intempéries. - Tamanho dos trens, volume interno e tamanho da composição (numero de carros). Consequentemente tamanho de estação e potencia do motor. - Freqüência entre trens (headway). Determina a quantidade de trens, o sistema de comunicação entre trens, e a complexidade da operação.

5 - CAPACIDADE Demanda Metrô Linha Vermelha: Atinge 80.000 p/h/s. 20.000 ‘sobrando’ Anhaia Melo: Cerca de 20.000 p/h/s somados, atingem 40.000 p/h/s Mais crescimento populacional, crescimento econômico e demanda reprimida. Carregamento ônibus na Anhaia Melo 17.200 p/h/s (SPTrans Interligado, 2004) A capacidade do sistema deve ser adequada à demanda, existente e futura. Carregamento Linha Vermelha 68.000 p/h/s (Metro, 2005)

6 - CUSTO Monotrilho: R$ 70 a 130 milhões por km (US$ 35 mi a 70 mi) Metrô: R$ 160 milhões a 380 milhões por km (US$ 80 mi a 200 mi) Custo estimado para o projeto: 2,8 bilhões de reais, 23,8 km de extensão. - Construção da via (desapropriações e obras, de acordo Aproximadamente 117 milhões de reais por quilômetro. com o tipo de implantação), e estações. - Material rodante. Trens e sistemas (elétrico, O custo está diretamente relacionado comunicação), relativos ao headway. à capacidade do sistema.

7 - IMPACTO Menor ‘Impacto Visual’ em relação a o que? - Corredor de ônibus - Viaduto de Corredor de Onibus, VLT, Metrô? - Metrô Subterrâneo? Menor Ruído Sonoro. Estação de Monotrilho em Tóquio Trens de 90m, Headway de 2minutos (ou menos). Impactos Positivos: Melhorias no sistema viário. Redução dos ônibus e melhoria geral na mobilidade e na qualidade ambiental. Metrô de Chicago

8 - SATURAÇÃO Problemas Decorrentes: - Usuários seguram as portas ou se enroscam - Embarque e desembarque mais lento - O volume de passageiros sobrecarrega equipamentos - Aumenta a necessidade de manutenção. - População não atendida demandará outros sistemas. Estação Sé Linha Vermelha - atinge 80.000 p/h/s Sé - grades, programa ‘embarque melhor’ Implantar um sistema inadequado à demanda acarretará aumento de custos ao longo de sua operação.

9 - RAPIDEZ CONSTRUTIVA Estação Pinheiros - Linha Amarela Metrô (2007) Viaduto Expresso Tiradentes (2007) Rodoanel Trecho Sul (2009) Foi anunciado pelo Governo que o primeiro trecho será inaugurado em 2010. 2,4 km, até Oratório, duas estações.

10 - REDE

10 - REDE Em transporte, devemos sempre pensar em rede.

CONCLUSÕES A capacidade do sistema deve estar adequada à demanda, existente e futura. O custo está diretamente relacionado à capacidade do sistema. Implantar um sistema inadequado à demanda acarretará aumento de custos ao longo de sua operação. Em transporte devemos sempre pensar em rede.. O Monotrilho e o Metrô não são sistemas opostos, nem excludentes. Eles são diferentes, possuem capacidades diferentes. Podem ser complementares, assim como os corredores de ônibus, os carros, as bicicletas e o transporte a pé. A meu ver, o sistema de monotrilho está sendo erroneamente empregado neste projeto. A demanda é característica de metrô, e está sendo empregado um sistema que, se atender a demanda, vai fazê-lo no limite de sua capacidade de transporte.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Em 30 anos, de 100 milhões a 1 milhão


08/06/2010 - O Globo

O presidente da Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (Abifer), Vicente Abate, conta que as pessoas se espantam quando ele diz que, na década de 80, os trens de passageiros no Brasil transportavam cerca de 100 milhões de pessoas por ano no país, sem contar os trens e metrôs urbanos.

De acordo com o último relatório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as duas únicas malhas ferroviárias de transporte de passageiros do Brasil hoje — a Estrada de Ferro Vitória a Minas e a Estrada Ferro de Carajás, ambas operadas pela Vale — transportaram em 2009 1,27 milhão de pessoas.

Este encolhimento brutal em 30 anos, explica o arquiteto Nilson Ghirardello, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp), um dos maiores estudiosos do setor ferroviário, deve-se a um conjunto de fatores.

— Historicamente, as nossas malhas ferroviárias, especialmente em São Paulo, seguiram a lógica de escoamento da produção cafeeira. Nunca se projetou um quilômetro de ferrovia no Brasil com o objetivo de transportar passageiros. A prioridade dada por governos ao transporte rodoviário também ajudou a desestimular os investimentos em ferrovias, o que culminou com o sucateamento do parque da antiga estatal RFFSA (Rede Ferroviária Federal) — diz ele. — Hoje, a prioridade dos investimentos ainda é o transporte de carga.

Ghirardello usa as referências dos EUA (onde o transporte é bom, mas a passagem é cara) e da China (onde o transporte não é tão bom, mas a passagem, subsidiada pelo governo, é barata) para analisar o futuro do setor no Brasil.

— Os novos projetos só se viabilizam entre regiões com muita densidade populacional e com uma infraestrutura férrea que acomode trens de velocidade mais alta, para compensar o ônibus — explica.

Abate, no entanto, está otimista sobre o renascimento do trem de passageiros no Brasil. Ao menos entre as regiões onde a demanda pode garantir preços baixos, como é o caso do Trem de Alta Velocidade (TAV) Rio-São Paulo, que ainda assim receberá subsídios do governo federal. Com custo previsto de R$36,4 bilhões, o TAV é a obra mais cara do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), mas já está atrasada por conta da exigência de um plano geral pelo Tribunal de Contas da União. A expectativa é que o projeto fique pronto em 2015, a tempo das Olimpíadas do Rio de 2016.

Além desse projeto, Abate lembra que o governo federal planeja reativar 14 trechos ferroviários regionais da antiga RFFSA. Dois deles — Bento Gonçalves a Caxias do Sul (Rio Grande do Sul) e Londrina a Maringá (Paraná) — estão em fase de estudo de viabilidade.

— Se o TAV for ampliado para Campinas, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, com o governo realmente reativando suas malhas e com os projetos estaduais de ampliação das redes urbanas para o interior dos estados, o transporte de passageiros vai transportar cerca de 100 milhões de pessoas por ano em 2044 — diz Abate.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Obras do DNIT têm andamento adequado no balanço do PAC

Contratos asseguram a manutenção de 53.585 quilômetros de rodovias federais


Na apresentação do décimo balanço do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC, nesta quarta-feira (02/06), foi apontado o andamento adequado das ações de infraestrutura logística sob a responsabilidade do DNIT como construção, pavimentação e manutenção de rodovias, além de obras em hidrovias. São 2.989 quilômetros de rodovias com obras de construção e pavimentação em andamento e 53.585 quilômetros com a manutenção assegurada por contratos firmados pelo órgão. Na área de hidrovias, as eclusas de Tucuruí estão com 96% das obras realizadas e foram concluídos sete terminais hidroviários no Amazonas.


“O que nós podemos constatar é um movimento claro em direção à conclusão das obras”, observou a coordenadora do PAC, Miriam Belchior, ao apresentar o balanço do PAC ao lado dos ministros dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e do Planejamento, Paulo Bernardo, entre outros. Também esteve presente o diretor geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot. Segundo Belchior, foram executados 71% dos recursos previstos até 2010.

Somente em obras de duplicação em andamento, o DNIT conta com 1.926 quilômetros, destacando-se a BR-101 Nordeste, com 92% realizados na Paraíba (correspondendo a 129 quilômetros), a BR-101 Sul, com 74% realizados (249 quilômetros) e a BR-040/MG, com 90% realizados entre Curvelo e Sete Lagoas (correspondendo a 48 quilômetros).

Entre estas obras de construção e pavimentação de rodovias executadas de 2007 a 2010 destacam-se a BR-319/AM, com 93% realizados de Humaitá ao km 877, e a BR-135/PI, com 95% realizados entre Jerumenha e Bertolínia. Foram iniciadas, de janeiro a abril de 2010, obras em 631 quilômetros de rodovias, a exemplo da construção da ponte sobre o rio Madeira (BR-319/AM/RO), a pavimentação da BR-163/PA entre Santarém e Rurópolis, totalizando 84 quilômetros, e a construção do trecho Manilha-Santa Guilhermina, no Arco Rodoviário do Rio de Janeiro, num total de 26 quilômetros.

02/06/2010


ASSESSORIA DE IMPRENSA/DNIT

Presidente Lula dá início às obras de duplicação da BR-101 em Alagoas e Sergipe


Para duplicar mais de 400 quilômetros da rodovia em Alagoas e Sergipe, o Governo Federal, por meio do DNIT, investirá cerca de R$ 2 bi até 2012


O presidente Luís Inácio Lula da Silva, o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, e o diretor-geral do DNIT, Luiz Antonio Pagot, estarão em Alagoas nesta quarta-feira (09) e em Sergipe, nesta quinta (10), para assinar as ordens de início das obras de duplicação da BR-101 nos dois estados. Sob a responsabilidade do DNIT, serão duplicados 249 quilômetros em Alagoas e 153 quilômetros em Sergipe. As obras, que fazem parte do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, devem ser concluídas em dois anos.


A BR-101 é um grande eixo de integração nacional Norte-Sul, interligando as capitais dos estados nordestinos da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte e estas às regiões Sudeste e Sul. Até o final do ano, o DNIT deve concluir a duplicação da BR-101 nos estados do Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco (de Natal/RN a Palmares/PE). Além destes trechos, há ainda um trecho de 165 quilômetros na Bahia e o trecho de 25 quilômetros entre Palmares (Pernambuco)e a divisa com Alagoas que serão licitados nos próximos meses. O objetivo é cumprir o plano do Governo Federal de adequar a capacidade da rodovia em todo o Nordeste em três anos.

A nova pista em duplicação será construída em pavimento rígido (concreto), garantindo mais tempo de vida útil para a via. A tecnologia já é empregada no segmento em obras no Nordeste. O projeto de adequação de capacidade inclui também a restauração da pista antiga, a construção e alargamento de pontes em todo percurso. A rodovia ganhará também acessos mais seguros às usinas de açúcar e viadutos nos principais cruzamentos com outras rodovias.

Serviço:

Ordem de início da duplicação da BR-101 em Alagoas

Quarta-feira, 9 de junho, às 16h

BR-101/AL, km 130, São Miguel dos Campos

Ordem de Início da duplicação da BR-101 em Sergipe

Quinta-feira, 10 de junho, às 13h30

BR-101/SE, Estância

Caixa aprova crédito do monotrilho de Congonhas

04/06/2010 - Folha de São Paulo

A Caixa Econômica Federal liberou R$ 6,5 bilhões para o financiamento de 42 projetos de transporte em nove cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

Entre os projetos habilitados estão a ligação entre o aeroporto de Congonhas e o metrô de São Paulo (Linha 17-Ouro); o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Brasília, conexão entre o Aeroporto e a Asa Sul da capital; os monotrilhos Norte/Centro de Manaus; e o VLT de Fortaleza, ligando Parangaba a Mucuripe.

Nas cidades de Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre e Salvador, foram contempladas as obras do BRT (Bus Rapid Transport), sistema de corredores de ônibus. Também foram aprovados financiamentos para Curitiba.

Os empreendimentos serão financiados com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Para liberação do dinheiro, ainda é necessária apresentação de documentos ao Tesouro Nacional para autorizar o endividamento de Estados e municípios envolvidos nos projetos.

As obras fazem parte do programa Pró-Transporte do Ministério das Cidades e estão dentro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

De acordo com a Caixa está previsto o financiamento de 48 obras de infraestrutura aeroportuária e de transporte nas 12 cidades que sediarão os jogos da Copa, o que inclui também Cuiabá, Natal, e Rio de Janeiro.

domingo, 6 de junho de 2010

Pedágios:O paulista paga mais



Não dá para esconder mais os pedágios abusivos que Alckmin e Serra implantaram no Estado de São Paulo. Até a Globo fez essa matéria sobre os abusos cometidos pelos tucanos.